sábado, 2 de julho de 2011

Curita/Floripa

    Se eu não tivesse saído daqui, como teria sido minha vida? – a pergunta pipocou de repente e me perseguiu durante o feriadão de Corpus Christi, passado em Curitiba (Curita, na intimidade), onde vivi a maior parte da infância e a adolescência. No penúltimo dia do passeio, atingido por uma gripe com ares de pneumonia, que ainda não me deixou de todo, fiz humor: se eu tivesse permanecido aqui, teria vivido uma vida encatarrada, de muita tosse e pesados agasalhos.
Mas, agora falando sério, a perguntinha impertinente e a gripe não diminuíram o prazer da visita. Rever Curitiba – avenidas e bairros arejados, edifícios e casas de boa arquitetura, bosques e parques charmosos – sempre me toca. Um sobrinho listou as mazelas da cidade, e ele deve ter razão, no entanto o que marca o visitante é o clima de fartura. Uma fartura não simplesmente material, uma fartura difusa, que não consigo definir.
De qualquer modo, Curitiba - epicentro do mundo mórbido de Dalton Trevisan – é na certa o que nós, brasileiros, temos de mais civilizado. Para o bem ou para o mal.  

***

Em algum momento de minha estada em Curitiba, alguém falou em Florianópolis (na intimidade, Floripa), e eu senti saudades. Morei lá dos dois aos cinco anos e são da Ilha de Santa Catarina  as minhas primeiras imagens e lembranças de mim e do mundo.
O mar no fundo do quintal, em Coqueiros (bairro do continente); Osni, o menino gago, e suas irmãs Iolanda e Irene, vizinhos e companheiros de fuzarca; o mercado municipal e o Morro da Cruz, de onde se avista boa parte da cidade; a Lagoa da Conceição e as praias; a Ponte Hercílio Luz e o folhado em forma de sola de sapato que eu adorava, encontrado em confeitarias do Centro. E, com frequência,  o Vento Sul de assobio assustador. Quando ventava, eu não podia brincar no quintal, tinha de ficar dentro de casa, portas e janelas trancadas.
Anos atrás, numas férias, peguei o carro e desci rumo ao sul. Em Florianópolis, fiquei três dias para conferir as lembranças. A casa e o quintal da infância remota haviam desaparecido sob um viaduto; no outrora bucólico Morro da Cruz, plantaram-se as antenas das emissoras de televisão; a charmosa Hercílio Luz  fora aposentada; e, imperdoável, não existia mais (procurei em várias confeitarias) o folhado dos sonhos.
Mas, apesar de tudo isso, Floripa continuava encantadora, as praias e a lagoa ainda a salvo dos predadores. Na tarde em que deixei a ilha, começava a ventar. Abri bem os vidros do carro e prometi voltar com mais calma, a cidade merecia visita de pelo menos uma semana. Promessa até hoje não cumprida, e que renovo agora.

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Ciência - O cidadão chegou do trabalho, encontrou a casa saqueada. Ainda confuso, foi à delegacia dar queixa. No momento em que ia dizer ao policial que desconfiava de uma antiga faxineira, da sala ao lado vieram berros, estalar de tapas, gemidos e choro. O policial sorriu. “Não se assuste, nada demais, é apenas um colega aplicando o método científico. A propósito, se encontrarmos quem assaltou sua casa, o senhor permite que se use o método científico?” O cidadão respondeu que não, era contra, radicalmente contra, o policial balançou a cabeça, “o senhor é um ingênuo”.  

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Reviravolta - Segundo a Promotoria de Nova Iorque, a camareira que acusou o francês Dominique Strauss-Kahn, então chefão do FMI e candidato favorito à presidência da França, de tê-la estuprado a 14 de maio, mentiu várias vezes em seus depoimentos. Ainda bem que, ao comentar a bomba uma semana depois, no dia 21, eu comecei assim: “A se confirmar a veracidade do noticiário...” Agora esperemos – as investigações continuam - os próximos capítulos da novela.

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PROSEMAS
(Os Prosemas podem até parecer poesia, mas não são.
São apenas exercícios de escrita. Nada mais que exercícios de escrita)

Eternamente
A imperfeição do mundo:
O Rio não está em Nova York, Veneza
                                                naufraga.
A velhice anula o saber, o bem e o mal
                                              se opõem.
O homem só conhece o gosto do gozo de homem,
                                             a mulher o da mulher.
Mas há um consolo: depois da morte, a morte.
(março/87)

Sono
Porque dormem pouco,
os velhos têm tempo de sobra.
Ao contrário dos moços
que, por dormirem demais,
estão sempre à beira da morte.
(fevereiro/98)

Protético
Eu esculpo dentes.

Para pessoas sãs e pessoas doentes.
Para artistas e presidentes.
Para velhos e, acredite, jovens e adolescentes.

Só não trabalho para indigentes.
Com eles não há acerto, não há trela.
Com eles é ela-por-ela, é na banguela.
(dezembro/10)

43 comentários:

  1. Dai tio, tudo blza...imaginei que estivesse gripado...como estas agora?Esta é Curitiba...se não escrevesse hj no blog, comentei com a mãe que iria te ligar à noite, desconfiado que vc não estaria bem.Tem recebido meus emails?Aqui tudo bem...quem ficou gripada tambem foi a mãe.Abraço e boas melhoras, Anderson.

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  2. Magaysíssimo, duas tacadas num só comentário:

    1 - Conheço Curitiba e acho uma beleza, mas o frio é de lascar. Também conheço Florianópolis, deliciosa.

    2 - Então a camareira que se declarou estuprada é uma bandida? É o tal negócio: as mulheres merecem todo o avanço do movimento feminista, mas, cuidado, muitas se aproveitam e ferram com a gente.

    Abraço do Igor Matoni.
    PS - no começo falei em duas tacadas. Você joga sinuca?

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  3. Magay (sem superlativo).
    Ontem fui dormir com a sensação de que tinha esquecido uma coisa importante no meu comentário. Hoje, mesmo sendo domingo, acordei cedo e lembrei:no item 2, no qual falo das mulheres aproveitadoras, acrescento aquela jornalista que há anos recebe grana do FHC por ter um filho dele e agora o exame de DNA mostrou que ele não é o pai do rapaz. Tremenda pilantra, se não me engano se chama Miriam Dutra.
    Olho vivo, Magay, que o que tem de mulher mentirosa não está no gibi.
    Abraço do Igor Matoni.

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  4. Anderson, obrigado por perguntar como vou. A gripe cede aos poucos, vou bem. Tenho, sim, recebido teus emails. Continua mandando. Abraço em todos daí.

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  5. Ai ai ai, Igor. Acordou de mal com a vida ? levanto a bandeira rosa, de paz, amor e feminilidade e vem vc nos atacar ! já que vc cita a camareira peço que vc leia as notícias com mais atenção. O jornal é diferente do jogo de bicho. Não vale o que está escrito. Jornal a gente lê nas entrelinhs, tentando adivinhar. A camareira pagou o pato e o sujeito saiu ileso e fortalecido para as próximas eleições. Um golpe baixo de manipulação.

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  6. Pra começar, peço licença ao Cosme pra chamar a Teresa como ele chamou: Teresoca.

    Ora, Teresoca, por que cargas dágua a justiça americana livraria a cara do francês? Se a história tivesse acontecido na França, a gente até podia pensar num golpe político, mas aconteceu em NY. Livrar a cara do francês e fazer a camareira que trabalha pros americanos pagar o pato? Nada a ver.
    Opinião do Igor Matoni.

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  7. Concordo que, a princípio, o fato pareça não ter nada a ver por isso repito a vc que é preciso ter cuidado ao ler as notícias . Elas tem duplo sentido e o todo poderoso vai saber tirar proveito disso.
    um bjo da Teresoca

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  8. Vou meter minha colher: a camareira não é flor que se cheire e o ex-diretor do FMI é flor que não se deve cheirar. Traduzindo: são iguais e nós nunca vamos saber o que houve entre eles. Boa coisa não foi.

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  9. E ele, Luzia, qdo puder deixar NY e voltar pra França, vai ser recebido como uma vítima da justiça americana. Essa sim apressada em julgar,multar, prender e soltar num pouquíssimo espaço de tempo. Já a camareira ... existiu mesmo ?

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  10. Eu descobri este blog já faz um tempão e costumo ler os textos. Senpre fui adiando mandar comentário, mas hoje vai porque a postagem sobre Curitiba e Florianópolis mexeu comigo, eu, por causa de casamento, morei em Curita dez anos e ia muito a Floripa, a viagem de carro não passa de quatro horas, a estrada boa. São cidades tão diferentes e as duas ótimas, cada uma no seu estilo.
    Acho que depois deste comentário de estreia vou aparecer mais. Ah sim, hoje eu moro em Santos com outro marido.
    Carla Barreto, enfrmeira.

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  11. Fiquei tão emocionada de postar o comentário que comi letra. Sou enfErmeira.
    Outra coisa, uma explicação: não pensem que vivo mudando de marido e de cidade. Eu sou mesmo de Santos e quando voltei já separada me divorciei e casei de novo. E só casei duas vezes, tá?
    Carla.

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  12. Muito bom, Carla, o teu jeito de entrar na turma. Jeito de pessoa legal. Seja bem-vinda.

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  13. Há pouco um colega de trabalho me interpelou, "o que é jeito de pessoa legal?" Respondi que talvez eu não tenha sido feliz ao classificar assim a Carla, nossa nova parceira, o conceito de legal é muito amplo, mas de todo modo, arrematei, legal é quem não comete escrotidão e filhadaputice, duas palavras que eu gosto de repetir porque a meu ver resumem bem a prática do que há de pior nas relações humanas.

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  14. Não tem dúvida, MA, de que não tem coisa pior que vc confiar, se entregar a uma pessoa e ela te apunhalar pelas costas. O conceito de "ser legal" é muito amplo mesmo. É ser amigo, companheiro, andar junto, saber ouvir, não falar mal. Estar ali à disposição, braços abertos. Como é bom ter uma pessoa assim do seu lado.

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  15. Gay, não acho que você foi infeliz ao escrever "jeito de pessoa legal". É fácil de entender, qual a complicação? Esse teu colega de trabalho está procurando cabelo em ovo.
    No mais, beijo a todos.

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  16. Estou com o Cosme: "jeito de pessoa legal" é "jeito de pessoa legal", mais claro que isso só em Marte.
    Procurar "cabelo em ovo", há quanto tempo eu não ouvia essa preciosidade.
    Ana Gam ao entardecer.

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  17. Magaysíssimo, hoje eu quero dizer que gosto muito daqueles escritos que você chama de Prosemas. Você diz que os Prosemas não são poesia, mas eu vejo poesia neles. É verdade que poesia não é minha praia (eu já disse isso aqui), será que é por isso que eu vejo poesia neles?
    O Prosema da mulher fingindo orgasmo então é do cacete.
    Abraço do Igor Matoni.

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  18. Já eu não acho o menor sentido nos prosemas Palavras soltas assim não me dizem muito. Não gosto de nada no ar. Mas acredito que seja muito mais difícil escrever assim. É mesmo um exercício de escrita mas prefiro o que tem começo , meio e fim. Sem desmerecer, lógico. Questão de opinião.

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  19. Igor, é muito comum as pessoas confundiram poesia com "intenções poéticas". Assim, tem muito verso que não é poesia (e como tem!). A verdadeira poesia está acima... é preciso aguçar a sensibilidade para detectá-la. Como é preciso afinar o paladar para se ser gourmet (poesia) e não gourmant (versos sem poesia).
    Como eu sei que não sou poeta, deixo claro que os Prosemas são apenas exercícios de escrita. Mas eu gosto de elaborá-los. E fico feliz em saber que você gosta de lê-los.
    Abração.

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  20. Brincadeiras com palavras, meu amigo MA.

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  21. É, Teresa, surge um mote, eu o desenvolvo de forma poética (o que não quer dizer que seja poesia) brincando com as palavras. Às vezes é rápido, às vezes demorado. Mas sempre prazeroso. Comparando, é como apontar um lápis no capricho, com canivete, não com apontador, até a ponta ficar perfeita. Ou como preparar um cigarro de palha, desembaraçando e recolhendo o fumo na palma de uma das mãos, esticando e enrolando a palha, passando nela a ponta da língua para fechá-la com a cola da saliva (vi muito meu pai fabricar esses cigarros, certamente por isso me ocorreu a comparação).

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  22. Magay (sem superlativo), valeu. Entendi tua explicação sobre poesia. E torço pra você continuar com os Prosemas, sejam poesia ou não.
    Bom dia (pra lá de frio) do Igor Matoni.

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  23. Excelentes as comparações, MA. Gostei. Quem nunca aparou um lápis com canivete não sabe a sensação que dá aquela ponta fininha. Continue seus prosemas, vou me adaptando a eles.

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  24. Sou o Esdras marido de Carla, que fez um comentário antes de ontem. Tb sou enfermeiro, a gente trabalha no mesmo hospital, e na verdade fui eu que descobri o blog, achei o diário sobre a cirurgia da próstata muito bom. Apesar de vcs parecerem intelectuais, a gente gosta dos escritos. A Carla é mesmo uma pessoa legal e acho que eu tb. Qdo coincide da gente folgar junto, entramos numa cervejinha e num churrasco, sempre moderadamente pra não fazer mal. Ou vamos ao cinema ver uma comedia. E de vez em quando lemos um livro, adoramos biografias de benfeitores da humanidade. Podemos participar da turma?

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  25. Esdras, você e a Carla tua mulher chegaram na melhor hora, são as pessoas certas no lugar certo, não se encolham, venham com tudo. Fiquei meio chateado com o rótulo de intelectual, mas compreendo, está tudo certo. Tenho certeza de que os "intelectuais" podem aprender muito com vocês.
    Abraço.

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  26. Intelectual não é pejorativo não, MA. Por que se chatear com isso ? aqui cabe de tudo. É um espaço democrático onde às vezes as pessoas se encrespam mas tem espaço pra todo mundo. Engraçado é que , mesmo sem nos conhecermos, as panelinhas vão se definindo.

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  27. Será que esse casal Barreto é de carne e osso? Ou é "laranja" de alguém? Ele e ela me pareceram estereotipados, cerveja, churrasco, cineminha, livrinho. Olho vivo, Magay.
    Ana Gam, de tardezinha.

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  28. Ana, me diga, quem de nós às vezes não parece estereotipado? A princípio não tenho por que duvidar da existência concreta do casal. Como não duvido da tua. Mas, claro, olho vivo. Ao mesmo tempo porém renovo o que disse ao Esdras, com extensão para a Carla: não se encolham, venham com tudo.

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  29. Bem, minha gente, eu existo. Existo e gosto de existir, principalmente quando o Leandro me dá uns apertos.
    Beijo a todos.

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  30. Cosme, você é realmente o MÁXIMO! adoro seu jeito de ser, de viver a vida. Imagino você uma pessoa muito feliz e amada ! Não tá nem aí pra esteriótipos, não deve nada a ninguém, assume a sua felicidade. É você e Leandro, Leandro e você e que se dane o mundo ! Amassem-se muiiiiito !

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  31. Magaysíssimo. Há dois ou três dias perguntei se você joga sinuca mas você não me respondeu. Falou o que é poesia e o que não é mas esqueceu da sinuca. Depois reclama quando te chamam de intelectual. Aproveitando, eu também não vejo razão pra duvidar do casal de Santos. Que eles sejam bem-vindos.

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  32. Gosto de sinuca, sim, Igor, mas por falta de tempo jogo uma vez na vida outra na morte. Na adolescência, quando morava em Curitiba, jogava mais. Agora, o seguinte: você põe um antagonismo entre a sinuca e o intelectual e isso é falso. Tem muito intelectual que gosta de sinuca. Como gosta de futebol etc.
    Abraço.

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  33. Ninguém me perguntou nada mas eu sempre gostei de jogar sinuca. Era boa nisso. No Largo do Machado tinham duas casas. Uma nos fundos do velho Lamas e outra numa rua perto da Igreja onde a gente subia uma escadaria. Naquela época era cisa só de homem mas eu e minha amiga Mariana (onde anda vc ?) faziamos parte desse bando de garotos felizes e descompromissados. Uma casa eu sei que acabou e a outra acho que ainda existe. Saudades de uma boa tacada !

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  34. Teresíssima Teresoca. Mais um programa pra mim, você e o Magaysíssimo quando eu for ao Rio: jogarmos sinuca. Vamos todos pegar nos tacos (ha-ha-ha)

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  35. Teresa, desconsidere a última frase do meu comentário sobre nós três na sinuca. É de mau gosto.
    Desculpas do Igor Matoni.

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  36. Teresíssima, Teresoca6 de julho de 2011 às 19:01

    eu não sabia se vc merecia uma resposta ou não. Achei melhor não enveredar por outros caminhos e aceito suas desculpas. Já não jogo faz muiiito tempo mas acompanho vocês qdo da sua vinda ao Rio.

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  37. Carla e Esdras Barreto7 de julho de 2011 às 18:26

    Palavra,a gente nem sabia o que é estereotipado, quem nos explicou foi um ginecologista amigo nosso e, pelo que entendemos, é mais ou menos como fazer um tipo. Então a gente não é estereotipado, a gente é tranquilo. Vamos aparecendo.
    Na paz.

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  38. Esdras e Carla, palmas para vocês, que inovaram. Eu ainda não tinha visto um comentário com assinatura dupla. Parabéns mesmo. Venham que venham.

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  39. Pena que o Leandro não gosta de entrar no blog, se ele gostasse a gente ia imitar a Carla e o Esdras que tiveram essa ideia de assinar o comentário juntos. Legal.
    Não pensem que estou reclamando do Leandro, não estou, eu respeito o jeito dele ser e ele me respeita, por isso que a gente se dá bem.
    Beijos a todos.

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  40. Beijo ao Cosme e ao Leandro, ao Esdras e a Carla, ao MA, a Ana, e ao Igor. Hoje tou morrendo de frio e dor de garganta .Passei rápido pra ver vcs. Conheço muita gente, Cosme, que detesta essa história de blog, orkut, facebook. Não é de admirar que o Leandro não curta. MA vc se enganou. O meu comentário la em cima veio com assinatura dupla também... apesar de ser a mesma pessoa, lógico.

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  41. Ontem a gente jantou com um sobrinho meu metido a sabichão e ele mostrou que a gente não deve assinar duplo porque eu e a Carla somos duas pessoas e o blog traz o verbo no singular, pruma pessoa só. A gente nem tinha pensado nisso, achei bobagem mas o meu sobrinho disse que fica feio e deu uma ideia, quando a gente assinar duplo usar um nome inventado como se a gente fosse uma pessoa só e ele sugeriu o nome de CARDRAS, que é CARLA e ESDRAS, o que vocês acham, fica melhor?

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  42. Fiquei contente em saber que o Cosme queria imitar a gente pondo dois nomes mas o Leandro, que eu acho que é namorado dele, não quer escrever. Agora parece que eu e o Esdras vamos usar um nome só, ideia de um sobrinho dele. Eu gostei da ideia.
    Um recado especial pro Cosme: eu tenho uma filha que uns seis meses atrás me disse que gosta de garotas. Fiquei chocada mas o Esdras que é o padrasto disse pra não ser preconceituosa e relaxar. Hoje já estou aceitando mais. Estou contanto tudo isso pra dizer pro Cosme que de algum jeito ele é como se fosse meu filho.

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  43. Carla/Esdras.

    Pra mim não há qualquer problema vocês usarem dois nomes com o verbo no singular. Agora, se preferirem usar o nome composto para haver concordância verbal, também tudo bem. Aliás, eu gosto de CARDRAS. Vocês que sabem, fiquem à vontade. O importante é vocês aparecerem.
    Abração.

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