Foram três anos ótimos, de entendimento em todos os níveis. Um dia, de estalo, ela avisou que não queria mais. Uma bomba na cabeça dele. O desenlace durou semanas, ela se retirando, ele insistindo.
Finalmente, o amor-próprio em frangalhos, ele reconheceu que lhe restava enfrentar a verdade. Viver a rejeição, como se dizia na época. Deixou de procurá-la e, nos seis meses seguintes, pensou nela da hora em que acordava à hora em que dormia. E, dormindo, costumava puxá-la para algum sonho.
Na manhã em que acordou com outro pensamento, emocionou-se. Caramba, sobrevivi. De noite, comemorou com dois ou três amigos do peito. Em nenhum momento, porém, achou que o amor se esgotara. Não se enganaria assim. O amor, sabia, continuava firme, apenas havia se civilizado. Ainda faltava tempo para virar lembrança.
Doze anos depois do término do namoro, esbarraram-se na Rua Conde de Bonfim. Abraçaram-se longamente e, debaixo de uma marquise, conversaram por duas horas. Ela estava casada e infeliz, ele separado e de bem com o mundo.
- Você foi a mulher mais importante de minha vida – ele disse, como se já tivesse envelhecido.
- Não brinca, é mesmo? – ela meio que riu e os olhos pesaram.
Ao se despedirem, anotaram os telefones. “Eu não vou telefonar”, ele comentou com um amigo, “o casamento dela está uma droga, não quero causar problema. Agora, se ela telefonar, não me responsabilizo.”
Ela telefonou. Saíram para almoçar, esticaram o almoço até a notinha, combinaram se rever.
Reviram-se, pontuais e alegres.
- Fui cruel contigo – ela disse.
- Esquece – ele falou de coração.
Passaram a se encontrar no apartamento dele, quase toda manhã. Era delicioso, mas ele logo percebeu que da antiga namorada – voluntariosa, cheia de garra e vontade de viver – a amante de hoje tinha muito pouco. Deixara de dirigir porque o marido a convencera a não correr perigo no trânsito; desistira da carreira de advogada porque o marido, também advogado, não se sentia bem com tal coincidência; começara a freqüentar uma dessas seitas oportunistas porque o marido, convertido, não a admitia longe do templo.
No início, ele se recusou a acreditar em tamanha submissão.
- Absurdo. Você não está exagerando?
- Às vezes, nem eu creio que cheguei a esse grau de derrota.
- Mas o que houve, que vendaval te derrubou?
- Se eu soubesse...
- De qualquer modo, você está aqui. Comigo, não com teu marido. Telefonou, me convidou para almoçar, a derrota não é total.
- Será que não? Eu não me entendo.
Esse tipo de papo, repetitivo, o punha de mau humor. Esquisita sensação de que sofrera por alguém inexistente. Na manhã seguinte, no entanto, acordava cedo e, inquieto, esperava a campainha tocar.
Certa tarde, os dois de folga, foram ao cinema. À saída pegaram um táxi e ele a deixou perto de casa. De madrugada o telefone o acordou. No relógio de cabeceira, três e vinte. Quem morreu?, pensou ainda grogue. Era ela.
- Desculpe a hora, não pude esperar o dia amanhecer.
- O que aconteceu?
- A gente não vai se ver mais.
- Como assim?
- O Fulano nos viu quando desci do táxi e me fez jurar que não vou mais me encontrar com você.
Ele tentou argumentar, uma voz de homem o interrompeu:
- Acabou, cara, acabou.
Não retrucou. Sem bater, pôs o telefone no gancho. Dias depois, superado o choque daquela madrugada, sentiu que, agora sim, estava livre. O fantasma da juventude se esvaíra.
Chamou dois ou três amigos do peito e comemorou.
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A beleza desleixada do Campo de Santana é de comover. Eis aí uma praça sem artifícios, com a cara do povo do Rio e arredores.
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A se confirmar a veracidade do noticiário sobre o ataque do francês Dominique Strauss-Kahn a um camareira em Nova Iorque , se poderá dizer que o tempo passa e o FMI continua o mesmo - estuprando os pobres.
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PROSEMAS
(Os Prosemas podem até parecer poesia, mas não são.
São apenas exercícios de escrita. Nada mais que exercícios de escrita)
No Bar
- Minha vida, me diz o coveiro,
é de casa pro cemitério,
do cemitério pra casa.
- Compreendo, eu digo, a minha
é do escritório pra casa,
de casa pro escritório.
(abril/87)
Proust
Com o tempo,
as pessoas se recolhem
porque dói ver
a própria velhice
na cara dos amigos.
(outubro/98)
Estações
Verão na cidade,
inverno em mim.
Na cidade, inferno;
em mim, aconchego.
Outono na cidade,
primavra em mim.
Na cidade, folhas no chão;
em mim, o chão da vida.
(novembro/06)
As histórias de amor sempre me emocionam. Também tento puxar a pessoa amada pros meus sonhos. Fecho os olhos e me concentro na figura dele. Não é fácil. Um exercício que muitas vezes não dá certo. Mas naquele presono , a imaginação vai longe ...
ResponderExcluirMagay prezadíssimo.
ResponderExcluirPor causa do trabalho (excesso de), estive um bom tempo ausente. Mas volto hoje, depois de ler o que não tinha lido, com um cometário três em um:
1 - Cá entre nós, esse texto, "De coração", foi escrito na terceira pessoa só para disfarçar. É claro que a história aconteceu com você. Acertei?
2 - Concordo com a Teresa, a Elisa e você se conhecem de velhos carnavais. Ela trata você de senhor para despistar. Acertamos?
3 - O romantismo da Teresa me arrepia. Teresa, começamos discutindo, mas levantei a bandeira branca. Vamos nos conhecer?
Um beijo gaúcho a todos, Igor Matoni.
Caríssimo Igor.
ResponderExcluirMinha resposta também é três em um:
1 - A partir do momento em que se escreve uma história, mesmo quando inventada, ela está acontecendo com a gente.
2 - Se Elisa e eu nos conhecêssemos, seria de carnavais pra lá de remotos, pois deixei de ser folião há séculos.
3 - Você mora em São Paulo, minha amiga Teresa no Rio. Onde vocês se encontrariam? Se for aqui na Cidade Maravilhosa, quero participar - sem atrapalhar, é claro - desse convescote.
Abração.
De Cuore
ResponderExcluirTexto escrito com maestria. Para mim,é o melhor.
Já que existe uma escolha,todos nós estamos dentro da tua folia:"Brava palavra. Aqui cabe qualquer assunto". A ficção é a vestimenta,o delírio está solto, todos os nomes são teus.Três em um, um em um, dois em cinco,Rio, São Paulo,Palmeira dos Indios,Leme, Tijuca. Tudo é teu, inclusive os leitores. Os tempos mudam...
Qual é a senha para entrar.
Da arquibancada,
Elisa
curiosidade:o senhor já assistiu Picnic?
ResponderExcluirjá tomou a vodka Diva com gelo e limão?
A tri-resposta,um pouco sem ordem, homenageando meu novo amigo gaucho.
ResponderExcluir1. Lógico que a historia não foi inventada. Ele nem quis disfarçar. Dificil encontrar um homem que se exponha assim, de coração aberto.E o amor qdo acaba de um lado só traz uma dor infinita.
2. Nossa briga, Igor, anunciava uma bandeira branca. Ninguém parte pro ataque assim do nada.Estou aqui, pronta pro desconhecido.
3. MA, providencie o encontro.
Elisa: por que da arquibancada? por que senha? você já não está dentro? Prefere a arquibancada?
ResponderExcluirO hermetismo do teu comentário me agrada.
Sim, vi Picnic cem anos atrás. Kim Novak e Willian Holden, confere? A lembrança é de um filme lindo.
Vodka não é minha bebida preferida, por isso não estou por dentro de marcas (a não ser as manjadas). Não sei já bebi a Diva, pura ou com gelo e limão. Sei é que não comi a Diva, rarrarrá.
Mas por que tantas curiosidades a meu respeito, quase um morador de rua? (morar num blog é praticamente como morar sob uma marquise).
Teresa: aí, garota, arranhando um coração gaúcho, e mais, gaúcho/apaulistado.
Se você e o Igor se encontrarem, quero estar presente (como já disse, sem atrapalhar), para levantar um brinde, quem sabe um brinde de vodka Diva. Mas não vou providenciar o encontro, vocês são maiores de idade, virem-se.
MA, só estava sendo gentil pedindo a vc que providenciasse o encontro... afinal, nos "conhecemos" dentro da sua casa. Não fica bravo por isso.
ResponderExcluirVodka pra mim, só Magnifica ou Absolut !
ResponderExcluirTeresa, a possibilidade de você e o gaúcho-paulista se encontrarem me alegra. O "virem-se" foi um modo falsamente irritado de deixar para vocês a costura do caso. Não estou bravo, não mesmo.
ResponderExcluirBeijaço.
Sou tua espectadora. A senha não é minha.
ResponderExcluirFiccionistas me atraem. Somente nas ruas, debaixo das marquises e no delírio dos textos. Não vivem para ninguém, vivem para eles. É o grande defeito.
Da marquise
Elisa
Do céu
ResponderExcluirO azul não nega que hoje o domingo é intenso:
na tela "A condessa de Hong Kong". A bebida você, meu querido, escolhe.
Elisa
Só sou aprovada,depois de passar pelo teu faro.
ResponderExcluir"Inverno em mim"
Elisa
Queridíssimo Magay.
ResponderExcluirChego de um belo almoço no Mercado Municipal e mergulho na BP.
Teresa, raramente vou ao Rio, acho que é mais fácil você vir a São Paulo. Se vier, avise pelo blog que a gente combina um encontro. Se eu for ao Rio (em toda minha vida estíve aí três vezes) faço o mesmo.
Magay, outra coisa: essa Elisa é maluquete, não acha? Nada contra, apenas um palpite.
Elisa, quem disse que eu sou ficcionista? Quanto a ser aprovada depois de passar pelo meu faro, eu aprovo tudo, menos escrotidão e filhadaputice, já escrevi isso. Portanto, fique tranquila.
ResponderExcluirIgor, el gaucho, acompanho de camarote essa bela peça de sedução entre você e a Teresa. Sobre o que você diz em relação à Elisa, maluquete ou não, ela instiga. Não acha, tchê.
Olha aí Igor. Nós estamos transformados em "peça de sedução "! Calma, MA. Devo concordar com meu novo amigo. A Elisa veio pra tumultuar. Criar um gênero. A não ser que nas entrelinhas tenha muito mais pra dizer além do que a gente lê. Ai fica dificil alcançar. Diria que um belo jogo de sedução ... me cheira a caso antigo, mal resolvido.
ResponderExcluirE agora, dona Elisa. O que a senhora tem a dizer?
ResponderExcluirMeu querido,
ResponderExcluirCada dia você é um para mim:ficcionista, idealista, ilusionista, eletrecista, desportista, malabarista, artista, bolchevista, pessimista,
lista, otimista, revista, pista,conquista.
Da marquise,
Elisa
Hoje à noite: Blue Velvet
ResponderExcluirComidinha:burrecas de queijo, salada indiana e caipivodka de lima da pérsia.
Sobremesa: água sem gás, colchãotravesseiro e cobertor de morador de rua.
Elisa
Adorei o texto! E os "prosemas" também... muito muito bom! Agora, devo discordar de uma coisa: o Campo de Santana não possui beleza alguma, nem mesmo desleixada. Não tem a cara do povo, com sua pobreza que se reinventa, que se transforma em solução e alegria. Ao contrário, a Praça já ultrapassou a miséria admissível... uma tristeza.
ResponderExcluirJá vi que estou sobrando nesses comentários! Vou ter que arranjar um par também!
Beijoca da orelhuda
Antonia, que bom você romper com sua longa ausência. Qualquer dia, você saindo da faculdade e eu do trabalho, a gente se encontra e dá uma boa volta pelo Campo de Santana. Quem sabe então, se chegue a um acordo.
ResponderExcluirBeijo do Ancião.
Olá, sou um amigo da Antônia e ele me mostrou o blog. Gostei muito do que li, os textos tem uma leveza e ao mesmo tempo se aprofundam em seus temas. Tenho um estudo sobre crônica e os textos me ajudaram em varios pontos. Também escrevo e tenho um blog.É www.doqueesentido.blogspot.com
ResponderExcluirSaudações,
Rafael Spínola
Seja bem-vindo, Rafa. Com foto e tudo, que é pra brilhar. Me emociona ser lido pela juventude, mais ainda por amigos da Antonia (sem acento, Rafa). Torne-se assíduo, vai ser um prazer. Vou olhar o seu blog.
ResponderExcluirAbração.
Juliana: que bom ler o teu comentário em "Questão de inteligência". Recuei no tempo e vi você pequena, aprontando com a Antonia e outras meninas da turminha lá em casa. Não suma, comente sempre que te der vontade. E não se segure, também aceito crítica. Beijão.
Que bom sangue novo na praça !
ResponderExcluirSeja quem for, por que Anônimo? Identifique-se para a gente se comunicar melhor.
ResponderExcluirDe todo jeito, um abraço.
Não sou Anônimo para me esconder. Apenas não consegui por meu nome, Anita. Faço jornalismo à noite e trabalho com freelas. Tou no meio certo, um velho jornalista e pessoas que escrevem bem. A Teresa parece bem inteligente, gosto da maneira que ela escreve sem desmerecer os outros. Amanhã estou aqui de novo.
ResponderExcluirFalou, Anita. Veja se daqui pra frente consegue se identificar. Ou, se não conseguir, ponha o nome no texto, se possível com sobrenome.
ResponderExcluirEu posto um texto todo sábado. Claro que você pode vir diariamente, nada contra, até para ver se há comentários novos.
Como você descobriu o BP?
l
ResponderExcluir''Não sou pra todos. Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, pal...avras soltas e cores misturadas. Às vezes tem um céu azul, outras tempestade. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias''.
Caio F. Abreu
LINDO DEMAIS
Meu Gayrido,
ResponderExcluirViajo para as montanhas na sexta, "sem lenço e sem documento". Vou ficar hospedada num hotelzinho chamado "Monstro dos olhos verdes". Comunidade lusitana. Conheço os donos. Dona Aurora, uma das administradoras, vive repetindo que "a inveja é assim tão magra e pálida porque morde e não come".
Sentirei falta da tua esquina e feliz em saber que a audiência, fictícia ou não, aumenta.
Baci,
Elisa
Agora, na tela A mulher do lado
Bebida:Fontebuia tinto
Comidinha: filé com gorgonzola
Sobremesa: pingos de tocha
Meu Gayrido,
ResponderExcluirSó consegui postar usando o perfil anônimo.
Coisas dessa vida virtual.
Baci Elisa Amorelli Conti
Boas férias, Elisa. Audiência fictícia? Fictícia não será você?
ResponderExcluirInfelizmente, poucos dias de descanso. Claro, somos todos fictícios. Na tua marquise, vale tudo. Menos filhadaputice e escrotidão.
ResponderExcluirBaci, Gayrido, baci. Mas, volto.
Elisa Amorelli Conti
Magay honradíssimo. Eu não te disse que essa Elisa é maluquete? Cantei a pedra. De repente se nota que nem Elisa ela é. "Somos todos fictícios", que é isso? De vagar com o andor, dona.
ResponderExcluirQue Alá, o Maior dos Maiores, nos livre das fêmeas insanas.
Abraço do Igor Matoni, o gaúcho que conhece as fronteiras do bem e do mal.
A fronteira entre o bem e o mal é uma linha tênue que nos permite dar de cara com coisas da pior espécie. Importante é separar o joio do trigo. Deixa gritar, espernear, maldizer. Tudo fictício.
ResponderExcluirMeu querido,
ResponderExcluirCabíria e Geni são lindas e tão reias, não acha?
Hoje a penitência é dormir de burca e com fome.
Como é delicioso ser desinibida e fictícia. Louca, todas nós sempre fomos. São os alicerces que , ainda, não ruíram. Salve a luxúria e o gozo de Maria Madalena!
Baci da sua (espectadora) Elisa
Elisa, em vez de "reias" deve-se ler "reais", não é isso? Um erro de digitação, certamente.
ResponderExcluirQuanto aos teus comentários, não acho, ao contrário do Igor, que você seja maluquete, não acho mesmo. Mas acho que se você fosse, digamos, mais realista, mais coisa-com-coisa, o efeito seria maior. Repercutiria mais.Pense a respeito.
Claro que estou dando apenas uma opinião, não uma diretriz. Outra coisa: se possível, volte a enviar os comentários com a tua assinatura e não como Anônimo. É mais simpático.
No mais, aproveite os "poucos dias de descanso".
Erro de digitação e excesso de cansaço.Erro!
ResponderExcluirVocê é sagaz e inteligente. Coisacomcoisa me cansa. Os arigós adoram esse estilo. Não sou assim e pronto.
Hoje sou Linda Lovelace. Dormirei com um eletrecista que conheci na Rua do Ouvidor.
Sem burca,
Sua (com-coisa-coisa ou coisacoisacom) Elisa
Trarei, das montanhas, um doce de leite para você.
Com um eletricista, sem burca? Não dá choque?
ResponderExcluirObrigado pelo doce, Linda. Entregue em BP, minha casa.
Mas que conversa de maluco ! nem sei o que comentar. Volto outro dia. Anita
ResponderExcluirConversa de maluco ou não, Anita, acho que foi um momento de ótimo humor. A Elisa levantou a bola, eu chutei no ângulo. Um momento que não pode ser esticado, pra não perder a graça. Qualquer comentário complementar seria excessivo.
ResponderExcluirPS - aos que visitam o BP: eu tenho a péssima mania de trocar o nome das pessoas (e não é por causa da idade, sempre foi assim). Substituo o nome real por outro que em geral tem algo de parecido, nem que seja de longe. Por exemplo: sempre que vou escrever ELISA me vem à cabeça ZÉLIA. Tenho de me policiar. Em resumo: se eu trocar o nome de alguém, por favor, relevem.
Não vi humor nenhum e concordo com a Anita e com o Igor. Conversa de maluco, sem pé nem cabeça. Assim é fácil escrever. Bom que ela nos deixe e aproveite as férias pra esfriar a cuca. Tá precisando !
ResponderExcluirMagay, tá animado esse seu espaço aqui, hein? Tá sabendo que fiquei amiga de sua filha porque ela já era fã do meu blog há tempos? Esse mundo é mesmo muito pequeno. Agora, você tá me devendo duas promessas: a de ir lá comentar algo e a de me enviar, de vez em quando, algum texto pra lá. Não precisa ser política e é até bom que não seja, porque disso já tem muita gente falando lá. Gostei muito do seu texto "papo de velho jornalista". Beijos.
ResponderExcluirGrande Ana Helena. Que bom você reaparecer. Venha mais. Eu vou aparecer, me dê um tempo, que eu apareço.
ResponderExcluirA Antonia me contou que vocês se conheceram no facebook. Legal.Beijaço.